Na manhã de 8 de junho de 1982, um Boeing 727-200 da companhia aérea Varig decolou do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro com destino a Belém, no Pará. A bordo estavam 154 passageiros e tripulantes, incluindo 7 comissários de bordo e 147 passageiros.
A viagem transcorreu sem problemas até o momento em que o avião se preparava para pousar no aeroporto de Belém. Às 22h10, o voo Varig 837 caiu nas proximidades da cidade de São José do Xingu, Mato Grosso, matando 12 pessoas instantaneamente.
O acidente deixou 88 sobreviventes que tiveram que lutar pela sobrevivência em uma região de difícil acesso. As primeiras horas após o acidente foram as mais críticas, com os sobreviventes enfrentando temperaturas abaixo de zero e privação de alimentos e água.
Ao longo dos dias seguintes, equipes de resgate realizaram missões de busca e salvamento para encontrar os sobreviventes ainda desaparecidos. Finalmente, após 4 dias perdidos nas montanhas, os últimos sobreviventes foram encontrados e resgatados.
O acidente do Carranca Crash foi um dos mais trágicos da história da aviação brasileira. A investigação revelou que uma combinação de erro humano, falha mecânica e más condições meteorológicas contribuiu para a queda do avião.
Em memória dos 12 que perderam suas vidas nesse trágico acidente, o Brasil instalou uma placa em Rio das Mortes, Mato Grosso, em homenagem às vítimas.
Décadas depois do acidente do Carranca Crash, os sobreviventes ainda se reunem para lembrar aqueles dias difíceis. O acidente mudou para sempre suas vidas e as vidas de suas famílias, deixando cicatrizes duradouras.
Em resposta ao desastre, a Varig tomou medidas para melhorar a segurança nas operações de voo e implementou novas políticas para garantir que algo assim nunca mais acontecesse.
O Carranca Crash permanece como uma lembrança trágica de como a vida pode mudar em um momento, de como a morte pode chegar sem aviso. Ele nos lembra da importância da segurança nas viagens aéreas e da necessidade de aprender lições com as tragédias do passado.